Rogan Macdonald for The New York Times
A Filarmônica Real de Liverpool lançou-se em um novo tipo de apresentação na última sexta-feira (14). Em um ambiente fora das estruturas físicas de um teatro, a orquestra tocou para uma audiência avatares no mundo virtual do Second Life. Na verdade, a apresentação foi ao vivo da sala de espectáculos Philarmonic Hall, sendo transmitida via streamming para os usuários dos Second Life. Depois do concerto, os ouvintes puderam conversar em um bar virtual com o diretor da orquestra, Vasily Petrenko, e com os outros músicos.
Os concertos online estão cada vez mais comuns. A filarmônica de Liverpool foi a terceira a se apresentar. Antes, a sinfonia Leeds e a orquestra Red já tinham testado o alcance dessa nova ferramenta, assim também como o pianista Lang Lang e o jovem estudante holandês, Sebas.
Agora, a discussão em debate é como fazer as apresentações ficarem cada vez mais reais e também com baixo custo. As três orquestras utilizaram técnicas diferentes de transmissão, como oferecer somente o áudio ao vivo e poucos avatares em vídeo. Segundo o jornal New York Times, a orquestra Red fez uma transmissão equivalente a uma transmissão televisiva, porém o projeto custou por volta de $200.000.
A filarmônica de Liverpool optou por uma solução mais barata: deixar apenas uma câmera fixa capturando as ações. Apesar de não ser tão elegante, o custo reduziu para
$16.000, nos quais $6.000 foi para a confecção dos espaços no Second Life.
O que as orquestras também querem é elaborar novas formas de contratos com os músicos envolvidos, construindo uma nova potência de receita via direitos de transmissão. Um dos executivos da filarmônica já está pensando em futuras apresentações no Second Life.
Informações: The New York Times - Watching a Cyber Audience Watch a Real Orchestra Perform in a Virtual World
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